domingo, 22 de dezembro de 2024
CONVERSAS DE CINE ÉDEN: No Natal sempre um grande filme
sábado, 21 de dezembro de 2024
Por que Cajazeiras perdeu sua ferrovia?
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
SOBRE O SENTIDO DE ESTARMOS AQUI
domingo, 1 de dezembro de 2024
Os Perigos de Nyoka
O
menino que eu fui aguardava com certa ansiedade as noites do sábado, no Pilar
da minha infância. Às 20 horas, em ponto, Seu Zé Ribeiro mandava o ajudante
Jiló apagar umas poucas lâmpadas do Mercado Público, onde, momentos antes, as
famílias locais haviam arrumado cadeiras domésticas para mais uma sessão de
cinema.
O Cine
Ideal, que ele faria tijolo por tijolo, cadeira por cadeira, ainda não havia
sido construído. Na área do Mercado reservada ao comércio de cereais e farinha
(o que ajudava na brancura da tela pregada a uma das paredes) quem não levava
cadeira de casa arranjava-se com as bancas da feira mesmo.
Ambiente
escuro, a sessão iniciava-se com a projeção de alguns desenhos animados, com
trailers de atrações futuras e com o futebol do Canal 100, hora de gritos e
aplausos em todas os cinemas do País e, assim também, no espaço acanhado de
Pilar. Isso, apesar do enorme atraso na exibição dos jogos.
Antes
da projeção do filme principal, a sessão era interrompida e Jiló tratava de
reacender as lâmpadas enquanto Seu Zé fazia a primeira troca de rolos na velha
máquina de 35 milímetros. Havia quem não gostasse da interrupção. Uma ou outra
vaia, porém, podia ser punida com a expulsão do recinto e a devolução do
dinheiro empenhado no ingresso. Mais do que o olho de lince do saudoso
cinemeiro, capaz de identificar as molecagens de Sapé e Paulo Barbosa onde quer
que sentassem, era o medo de perder o seriado aquilo que fazia os mais
impacientes aguentarem as três seguidas trocas de rolos do filme do dia.
Depois
disso, estava armado o palco para a atração que levava a meninada do meu tempo
ao cinema improvisado de Seu Zé: “Os Perigos de Nyoka”, o seriado que iríamos
comentar até o capítulo novo do sábado seguinte.
Ah,
quantas noites de sono a bela Nyoka não nos fez perder. E, para piorar, naquela
fase de crescimento em que a visão de um belo par de pernas não costumava
trazer bons pensamentos. O da moça, visto de determinados ângulos, superava a
sua bravura.
Ficar
em episódio passou a definir qualquer situação de risco vivida pelos da minha
geração: a perspectiva da nota ruim na escola, a da arenga dos pais, ou a do
temido fora da menina a quem se pretendesse namorar. Ao contrário de Nyoka, que
escapava de qualquer perigo, nem sempre conseguíamos vencer uma ou outra
encrenca em que nos metêssemos.
Mas,
sem maiores problemas, a vida fluía de sábado em sábado. Às quartas-feiras, Seu
Zé apanhava, manhã cedo, o trem da Great Western para o Recife de onde voltava
à noite com as fitas alugadas da Metro ou de outras companhias distribuidoras.
Ele escondia a sete chaves os títulos da semana (um para o sábado e outro para
o domingo), até a exibição dos cartazes em postes e pés de fícus da cidade.
Dona
Sílvia, a professora, torcia pelos filmes românticos que os mais novos
detestavam. Queríamos mesmo eram os sopapos de Durango Kid, Roy Rogers, ou do
Zorro. Não aquele de capa e espada, mas o de dois revólveres com seu cavalo e
seu companheiro, o índio Tonto.
De uma
coisa todos tínhamos certeza: Nyoka, em mais um de seus capítulos, seria a
cereja do bolo. Depois dela, tudo terminava.
A
série foi um sucesso mundial lançado em 1942 pela Republic Pictures, de William
Witney, anos antes de que eu viesse ao mundo. Kay Aldridge encarnava a
personagem inspirada no romance “Jungle Girl”, de Edgard Rice Burroughs. Era,
portanto, uma Tarzan de saia. E que saia...
O
seriado que eu vi desenrolou-se em 15 capítulos semanais com duração total
próxima dos 300 minutos. Sua realização ocorreu de junho de 1942 até abril de
1952. Que saudade.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Foi divulgada a programação oficial dos 40 anos do Teatro Ica.
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Vem aí os 40 anos do Teatro Ica.
O Governo do Estado da Paraíba,
preparou para janeiro do próximo ano, uma programação especial que vai marcar a
data de aniversário de 40 anos do Teatro Ica - Teatro Iracles Brocos Pires. O
evento cultural, comemorativo, trará a Cajazeiras, grandes shows musicais e
poéticos, com figuras expressivas da música, da poesia e da cultura paraibana,
nordestina e nacional.
O Teatro Ica, foi fruto de uma reivindicação antiga, incansável, para sua construção, abraçada a décadas pela classe artística de Cajazeiras, que só veio se concretizar no ano de 1985, 26 de janeiro, no governo de Wilson Leite Braga. O Ica foi o primeiro teatro construído no sertão e continua sendo até hoje, o principal espaço de divulgação da arte e da cultura sertaneja do interior paraibano, principalmente a das artes cênicas.
domingo, 10 de novembro de 2024
TERRA DA CULTURA: Cajazeiras receberá 2º Festival de Dança Solos, Duos e Trios
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 15° FENERD 2024.
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 8° Paraíba em Dança 2025.
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 15° FENERD 2024.
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 8° Paraíba em Dança 2025.
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 15° FENERD 2024.
Isenção de 100% da taxa de inscrição no 8° Paraíba em Dança 2025.
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
Divulgada a Programação do VII CAJAZEIRATO 2024
domingo, 3 de novembro de 2024
ESPETÁCULOS SELECIONADOS PARA VII CAJAZEIRATO
Espetáculos |
Direção |
Cidade |
HISTÓRIAS
DE LUA E SOL |
Vando
Farias |
Guarabira |
BEIÇO
DE ESTRADA |
Priscila
Tavares |
Cajazeiras |
D'ELARTE |
Francisco
Rodrigues |
Alagoinha |
EM
ESTADO DE GRAÇA |
Frank
Burity |
Cajazeiras |
FRANCISCO
ME AMA |
Maria
Betânia |
João
Pessoa |
A ordem das apresentações, será
publicada em breve. |
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
A CASA DE Nº 50
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
AS CRUZES DO MEL
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
VII CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras Homenageia Talentos Teatrais
Idealizado pelo teatrólogo Francisco Hernandez e promovido pela ACATE (Associação Cajazeirense de Teatro), o evento promete ser um marco na celebração das artes cênicas da Paraíba.
Nas edições anteriores do Cajazeirato, diversas personalidades do teatro paraibano foram homenageadas, destacando o papel vital que essas figuras desempenham na cena cultural do estado.
O festival tem como missão reunir teatristas de diferentes regiões da Paraíba, proporcionando um espaço para a troca de experiências, discussão sobre a produção teatral local e a descoberta de novos talentos.
Discussão e Aprendizado
Com um enfoque na produção teatral, o VII Cajazeirato será uma oportunidade única para atores, diretores e apaixonados pelo teatro se reunirem e debaterem temas relevantes.
As oficinas, palestras e apresentações prometem enriquecer o conhecimento e a prática dos participantes, fortalecendo o cenário teatral paraibano.
Apoio à Cultura Local
O festival conta com o patrocínio do FUMINC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) de Cajazeiras e a parceria com o Teatro Íracles Pires (ICA) e a Associação Afrocultural Igbàdú.
Essa colaboração é essencial para garantir que o evento seja acessível a todos e reflita a diversidade cultural da região.
Prepare-se para o Evento
Os amantes do teatro e a comunidade em geral estão convidados a participar desse grande encontro.
Marque na sua agenda: dias 16 e 17 de novembro de 2024, em Cajazeiras.
Venha celebrar a arte, a cultura e o talento paraibano no VII Cajazeirato, um festival que promete ser inesquecível!
Informações Adicionais:
Fique atento às redes sociais da ACATE e do VII Cajazeirato para novidades sobre a programação e como participar deste evento que valoriza a produção teatral e a cultura da Paraíba.
Não perca a chance de fazer parte dessa festa do teatro!