segunda-feira, 9 de setembro de 2024

CAIXA DE SENTIMENTOS

 por Belarmino Mariano

Imagem meramente ilustrativa retirada da internet (das redes sociais)


Juro que não sei o que dizer, mas sinto que a vida não é um parque temático e, nem sempre temos as escolhas que pensamos ter. Não são culpas, apenas incertezas e inseguranças.

Não sou romântico, sou até meio grosso e insensível, mas amo o amor e, como na montanha Russa, sinto um puta frio na barriga.

Às vezes saltamos no desconhecido mundo dos cristais, enquanto espumas rodopiam no ar. Na beira do precipício, vejo um Canyon profundo e mergulhar é preciso.

A vida não é o que você vê, não são os lugares e nem as coisas com as quais você consegue interagir. São as pessoas e o que você sente nas relações, emoções ou sentimentos. A vida é imprevisível e não estamos no controle de nada.

As palavras não são nada, diante da jornada imprevisível em que tudo se transforma, uma atmosfera invisível e utópica. As palavras escondem verdades, encobrem comportamentos e criam couraças do ser.

As palavras magoam e chateiam a gente. Nossos corpos aprendem com a dor, pois nem tudo é sensação de amor incondicional. Esse é o incrível mundo das incertezas e não vivemos em nenhum outro lugar.

Às vezes a gente até imagina como seria a nossa vida se não fosse como é. A vida é bizarra e estranha, mas é a nossa vida.

Amor e drama, conexões astrais, abstrações e entregas. Paz, calma e parceria de cumplicidades. Às vezes nos sentimos personagens de histórias incríveis, mas nunca realizáveis.

Às vezes nos sentimos em um paraíso perfeito, apenas aproveitando as grandes paisagens paradisíacas como em um sonho perfeito.

Às vezes são emoções demais, em um turbilhão de possibilidades. Neuroses múltiplas, corações mutilados e profundas estranhezas impactadas pela escuridão do fundo do poço.

Padrões em construção, estalos de ondas se quebrando contra os penhascos, lodo e lama se espalham em todas as direções. O fino material do fundo das águas como a pele se desfazendo em camadas invisíveis.

A solidão não é uma coisa sólida, a realidade é uma utopia espetacular, a morte é um momento solitário e único, mas a energia flui constantemente.

A questão é, a realidade parece uma fogueira de pedras, alimentada por troncos e galhos de matéria seca. São nossos maiores medos, o que não se explica, as nossas inseguranças da morte não descobrimos nada.

Não sei se existe uma lei da vida, mas sou apaixonado pelo caos e pela incerteza, por isso gosto de ideias livres e leves, mesmo que a leveza pese, pois a felicidade implica em cumplicidade.

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fonte: Rede Social (Facebook) do autor Belarmino Mariano. https://www.facebook.com/photo?fbid=8731303356881306&set=a.854962007848853

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