Juro que não sei o que dizer,
mas sinto que a vida não é um parque temático e, nem sempre temos as escolhas
que pensamos ter. Não são culpas, apenas incertezas e inseguranças.
Não sou romântico, sou até
meio grosso e insensível, mas amo o amor e, como na montanha Russa, sinto um
puta frio na barriga.
Às vezes saltamos no
desconhecido mundo dos cristais, enquanto espumas rodopiam no ar. Na beira do
precipício, vejo um Canyon profundo e mergulhar é preciso.
A vida não é o que você vê,
não são os lugares e nem as coisas com as quais você consegue interagir. São as
pessoas e o que você sente nas relações, emoções ou sentimentos. A vida é
imprevisível e não estamos no controle de nada.
As palavras não são nada,
diante da jornada imprevisível em que tudo se transforma, uma atmosfera
invisível e utópica. As palavras escondem verdades, encobrem comportamentos e
criam couraças do ser.
As palavras magoam e chateiam
a gente. Nossos corpos aprendem com a dor, pois nem tudo é sensação de amor
incondicional. Esse é o incrível mundo das incertezas e não vivemos em nenhum
outro lugar.
Às vezes a gente até imagina
como seria a nossa vida se não fosse como é. A vida é bizarra e estranha, mas é
a nossa vida.
Amor e drama, conexões
astrais, abstrações e entregas. Paz, calma e parceria de cumplicidades. Às
vezes nos sentimos personagens de histórias incríveis, mas nunca realizáveis.
Às vezes nos sentimos em um
paraíso perfeito, apenas aproveitando as grandes paisagens paradisíacas como em
um sonho perfeito.
Às vezes são emoções demais,
em um turbilhão de possibilidades. Neuroses múltiplas, corações mutilados e
profundas estranhezas impactadas pela escuridão do fundo do poço.
Padrões em construção, estalos
de ondas se quebrando contra os penhascos, lodo e lama se espalham em todas as
direções. O fino material do fundo das águas como a pele se desfazendo em
camadas invisíveis.
A solidão não é uma coisa
sólida, a realidade é uma utopia espetacular, a morte é um momento solitário e
único, mas a energia flui constantemente.
A questão é, a realidade
parece uma fogueira de pedras, alimentada por troncos e galhos de matéria seca.
São nossos maiores medos, o que não se explica, as nossas inseguranças da morte
não descobrimos nada.
Não sei se existe uma lei da
vida, mas sou apaixonado pelo caos e pela incerteza, por isso gosto de ideias
livres e leves, mesmo que a leveza pese, pois a felicidade implica em
cumplicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário