Com a saída não muito anunciada de Ubiratan di
Assis da Secretaria de Cultura e Turismo de Cajazeiras, que dirigia a mais de seis anos as demandas culturais no município, o prefeito
José Aldemir, acredite, nomeou nada mais, nada menos que Sônia Braga para ocupar
a pasta deixada por Ubiratan. Mas peraí... Calma, não é a atriz! Aquela de A Dama
do Lotação, Aquarius e Bacurau. Vamos colocar um adjetivo antes, é a professora Sônia Braga. Cajazeirense da
gema.
Sônia Braga, que em 2020 foi
indicada por Aldemir para a secretaria de desenvolvimento econômico, agora
assume a cultura em meios aos apelos da classe artística da cidade, que
almejava por uma indicação, que contemplasse um nome que estivesse ligação direta com a
produção cultural local - o que não era difícil para José Aldemir escolher, já
que a cidade tem um celeiro farto com nomes bem qualificados, pessoas
inteligentes e criativas, mas que por questões de foro político, o prefeito preferiu dar vasão
ao orgulho de sua autoridade e não ateve aos anseios da classe artística da
cidade.
A Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo é responsável pelo gerenciamento dos investimentos do FUMINC -
Fundo Municipal de Cultura e os das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo no âmbito
federal. Dinheiro destinados ao fomento da cultural e do turismo local. A parte do orçamento municipal destinada o FUMINC, para 2023, por exemplo, foi algo em torno de 120 mil reais, o que é muito pouco, dado a importância do que historicamente se produziu até aqui, pelos seus artistas, em termos de arte e cultura na cidade. Sônia Braga irá gerir essa pasta ao lado da também nova Secretária Adjunto de Cultura e Turismo, Cristina Lima,
indicada também por José Aldemir.
Cristina está na Secretaria de cultura desde o início da
gestão do atual prefeito, tendo atuado nas gestões dos ex-secretários Chagas Amaro e Ubiratan di Assis. As duas irão conduzir a cultura no município todo esse ano,
até primeiro de janeiro de 2025, quando entregarão os cargos ao novo secretário, que obviamente será nomeado por novo prefeito, que será eleito nas eleições deste ano.
Bom, de acordo com a pisado do
Hulk, que são bastantes fortes e em certos momentos desmanteladas, em se tratando de cultura, já tem sido uma prática danosa a essa
atividade, os prefeitos nomearem nomes, não por critérios técnicos ou afinidade
cultural, mas por indicações de ordem particulares, que a prática política partidária
exige e demanda. Só que no caso de Cajazeiras, a história cultural da cidade e, o muito que ela tem produzido, elevado o nome do município em âmbito nacional e
internacional, precisa ser respeitado com critério. Ou eu estou errado ou o obvio não seria esse?
QUERO SUA OPNIÃO SOBRE ESSE ASSUNTO. DEIXE O SEU COMENTÁRIO.
Com informações do Diario do Sertão.
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