Atenção cinéfilos cajazeirenses
amantes da história da sétima arte na cidade. Em artigo de uma página inteira,
publicada no jornal “A União”- Edição de domingo do dia 21 de outubro de 1984,
pág. 2, que tem o título: “Cinema em Cajazeiras. A Crise Ameaça uma tradição”,
produzida pela então jornalista Mariana Moreira; que nesse ano militava na imprensa local; essa imagem, especificamente entre outras que
ilustra a matéria, aparece como sendo a do primeiro projetor, guardado por
teias de aranhas, a operar na cidade.
As fotografias no artigo de Mariana publicadas no jornal, provavelmente, foram feitas por Bosco
Pinto, na época fotógrafo da sucursal de “A União”. Resta saber se essa fotografia em destaque, foi feita em Cajazeiras pelo fotografo ou tem outra autoria ou se o objeto (o projetor), faz parte de um acervo particular de alguém ligado
a história dos cinemas de rua na cidade.
Se foi produzida In Loco, ou seja: teria Bosco Pinto feito a fotografia do objeto na residência de alguma pessoa ou parente dos
nossos primeiros exibidores!.. Em se tratando de exibidores, partindo do mais ilustre, o bispo Dom Zacarias Rolim de Moura até o mais humilde, Zé Sozinho, podemos lembrar os nomes de João Bichara, Zé Lyra, Carlos Paulino, Seu Eutrópio e o mais recente de todos, o empresário Eduardo Jorge César Guedes.
Aí eu arriscaria uma visita nas coisas deixadas
por Dom Zacarias, Carlos Paulino, seu Eutrópio e pelo senhor Zé Lyra - que
juntamente com seu Eutrópio foi um dos primeiros precursores a operar nos
antigos cinemas de Cajazeiras.
O certo nisso, é que se esse projetor ainda
existir e, se estiver guardado como peça antiga na casa de alguém ou em alguma residência de algum parente desses eminentes exibidores citados, precisa ser
resgatado e bem cuidado para servir como atrativo do futuro museu da imagem e
do som de Cajazeiras. Ou não?!
por: Cleudimar Ferreira
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