Cajazeiras é uma cidade com um diferencial em destaque se comparada com as demais do seu entorno. Sendo uma das mais antigas do sertão, logo ela tem importância na história dos desbravamentos que consequentemente contribuíram para a formação dos primeiros conglomerados urbanas do alto sertão paraibano. Com essa vitrine ao seu favor, era para ter nos dias atuais, equipamentos que referendasse essa sua posição de realce.
No entanto, pouca coisa ou quase nada há para oferecer de atrativo a quem caminha pelas suas ruas. E o que tem, mesmo feito por mãos particulares; por esforço de alguns abnegados; amantes da história e da cultura, não tem recebido com devido aplauso, incentivos que ajudasse a melhorar sua qualificação ou que pudesse a manter em pé o que minguado a cidade ainda tem.
Em se tratando de museus, os que existem, em numero de dois, o do futebol e o da diocese, mais parecem pequenos memoriais, já que os mesmos apresentam acervos resumidos, ainda em formação, sem muitas novidades em exposição para os visitantes. Mesma assim, já é grande coisa para uma cidade que esqueceu seu passado. E o que tem, precisa ser preservado e apoiado, não só pela população, como também pelas autoridades constituídas do município.
Segundo se comenta entre as bocas e bastidores do futebol e, agora ganhou destaque também na imprensa local, o Museu do Futebol - fruto do esforço quase particular do seu fundador, o professor Reudismam Lopes, está sendo ameaçado de despejo da sede onde hoje está instalado - a Rua Epifânio Sobreira, 263, centro. Para uma cidade que quase não tem, o pouco que temos era para ser conservado, melhorado e apoiado e não desalojado como falam as línguas ou quer os que ameaçam as suas instalações.
Cleudimar Ferreira.
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