por: Cleudimar Ferreira
O prefeito de Cajazeiras José Aldemir, que é um “caba” imprevisível - virtude de alguns raros políticos que não costuma prometer, mais tem ousadia de usar o fator surpresa quando quer realizar feitos, acertadamente, marcou um ponto importante no interesse de alguns segmentos sociais cajazeirense. Está prestes a concluir um trabalho de suma importância na politica municipal de preservação e manutenção do patrimônio histórico e cultural da cidade.
Se bem que nesse ultimo setor - o cultural, ele poderia ter feito mais, se o ocaso epidemiológico, gerado pela crise sanitária que vem afetando as administrações das cidades brasileiras, não tivesse atrapalhado e descontrolando a correta aplicação orçamentaria no setor produtivo artístico do município. Mas tudo bem, esse descontrole não é algo isolado, visto como exclusividade só de Cajazeiras, mas do país todo e, em si tratando de Cajazeiras, até que José Aldemir tem feito às equações, se preocupando mais com os acertos. Se preparando para errar menos e, por fim, buscando formas de como agradar a população da cidade.
Se formos elencar as suas pelejas no sentido de cumprir metas nesse setor importante para população de Cajazeiras - que é o cultural, basta lembrar que ele manteve, mesmo em meio a descontrolada crise da saúde no país, o principal meio de fomentação da produção cultural na cidade, que é Fundo Municipal de Incentivo a Cultura (FUMINC). Manteve sim, com ampliação dos recursos e cumprimento de metas, ajudando os agentes produtivos da cultura a atravessar esse período turbulento-transitório, com menos apertos monetários. É claro que o FUMINC não é um fundo com grandes volumes de financeiros, mas é o que a prefeitura tem a disposição e, pode fazer pelo setor.
Num país onde os trabalhadores de cultura, foi jogado a cabo, por uma politica devasta de desmonte e sucateamento da sua indústria cultural por parte do governo federal, prefeituras que mantiveram as duras penas seus principais prêmios de incentivo à cultura, sem falsa modesta ou não querendo agradar ninguém, o que Aldemir fez, me parece ser um grande feito.
Em todo caso, mesmo num momento adverso como esse que passamos; mesmo fazendo o trivial; José Aldemir, como o mínimo, mas com cheiro de máximo, programa para já, a entrega da reforma de um equipamento que é a cara da história e do passado de Cajazeiras. Que tem uma forte ligação com a cultura da cidade, que é a Praça Nossa Senhora de Fátima - conhecida tradicionalmente como Praça da Cultura ou Praça da Matriz.
No caso da remodelação desse espaço público, a importância do feito não está só na praça, mas nos seus componentes como: o velho coreto centenário, a fonte luminosa de tantas décadas e todo o sítio histórico que compõe o conjunto da praça. Aliás, o apelido praça da cultura se consagra, por ser aquele espaço, no passado, palco de grandes eventos que marcaram o movimento cultural da cidade, como foi caso da realização das várias versões do Festival Regional da Canção no Sertão; dos inúmeros Saraus e Festivais de Poesia Estudantil, além das exposições de artes, apresentações de violeiros e de teatro realizados no local.
A população de Cajazeiras, mais precisamente do centro e do entorno da Igreja Nossa Senhora de Fátima, tem muito é que comemorar e, viver essa satisfação de ver esse bem comunitário totalmente restaurado e revitalizado. Esperam ansiosamente a estrega do equipamento de convivência muito mais atrativo e seguro, com nova iluminação, piso e a parte de jardinagem totalmente adequada a praça.
Para
o prefeito Zé Aldemir, a obra tem um significado muito especial. E afirma que
também está ansioso para entregá-la, por se tratar de um local, palco de
grandes acontecimentos da vida política, cultural e religiosa da terra do Padre
Rolim.
fonte e fotos: Wanderley Figueiredo
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