por: João Filho De Paula Pessoa
imagem meramente ilustrativa. fonte Internet
Cajazeira era um homem de posses, seu
pai era um rico fazendeiro de Poço Redondo/SE, tinham muitas terras e rebanhos,
e por conta disto eram constantemente explorados e extorquidos pelas volantes,
que lhe pilhavam dinheiro, bens e animais, sob o pretexto da campanha contra o
cangaço. Ele era casado, na igreja e no “papel passado” com a jovem e bela
Enedina.
Certo dia de 1937, quando estava num bar, soube da aproximação de uma volante que se dirigia à sua procura para mais uma extorsão e numa atitude impulsiva e de revolta, pois já se encontrava saturado com aquela situação, se esquivou da iminente extorsão e seguiu sertão adentro a procura do Bando de Lampião para se refugiar, localizando-o e sendo aceito no Cangaço.
Sua Esposa Enedina, logo após, foi ao encontro de seu marido, juntando-se à ele no cangaço, onde passaram a viver. Enedina era conhecida por sua simpatia e alegria e Cajazeira por sua valentia, educação e bons modos, sendo presenças agradáveis no cangaço. Em 1938, estavam acampados na Grota de Angico, junto com Lampião e bando, quando foram atacados pelas volantes.
Na fuga, Enedina correu junto com Sila e Dulce, mas foi atingida por uma rajada de metralhadora na cabeça, que a esfacelou jorrando pedaços de miolos em suas companheiras ao lado, que seguiram em fuga. Enedina ficou caída e teve sua cabeça cortada e exposta juntamente com as cabeças de Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, numa exposição macabra de onze cabeças decepadas.
Cajazeira fugiu e sobreviveu, ficou foragido algum tempo, retornou à sua cidade e casou-se, novamente, com sua cunhada, irmã de Enedina, com quem se mudou para o Rio de Janeiro onde foi bem sucedido no trabalho no ramo da construção civil. Alguns anos depois, no início da década de 50, retornou à sua cidade natal de Poço Redondo/SE e retomou a administração das terras e negócios de seu pai, entrou na política, concorreu à prefeitura por duas vezes como Zé de Julião, se envolveu em brigas e disputas políticas e foi assassinado em 1961 por adversários políticos.
Certo dia de 1937, quando estava num bar, soube da aproximação de uma volante que se dirigia à sua procura para mais uma extorsão e numa atitude impulsiva e de revolta, pois já se encontrava saturado com aquela situação, se esquivou da iminente extorsão e seguiu sertão adentro a procura do Bando de Lampião para se refugiar, localizando-o e sendo aceito no Cangaço.
Sua Esposa Enedina, logo após, foi ao encontro de seu marido, juntando-se à ele no cangaço, onde passaram a viver. Enedina era conhecida por sua simpatia e alegria e Cajazeira por sua valentia, educação e bons modos, sendo presenças agradáveis no cangaço. Em 1938, estavam acampados na Grota de Angico, junto com Lampião e bando, quando foram atacados pelas volantes.
Na fuga, Enedina correu junto com Sila e Dulce, mas foi atingida por uma rajada de metralhadora na cabeça, que a esfacelou jorrando pedaços de miolos em suas companheiras ao lado, que seguiram em fuga. Enedina ficou caída e teve sua cabeça cortada e exposta juntamente com as cabeças de Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, numa exposição macabra de onze cabeças decepadas.
Cajazeira fugiu e sobreviveu, ficou foragido algum tempo, retornou à sua cidade e casou-se, novamente, com sua cunhada, irmã de Enedina, com quem se mudou para o Rio de Janeiro onde foi bem sucedido no trabalho no ramo da construção civil. Alguns anos depois, no início da década de 50, retornou à sua cidade natal de Poço Redondo/SE e retomou a administração das terras e negócios de seu pai, entrou na política, concorreu à prefeitura por duas vezes como Zé de Julião, se envolveu em brigas e disputas políticas e foi assassinado em 1961 por adversários políticos.
O jovem cangaceiro Cajazeira
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