DEU NO DIÁRIO:
Prestes a completar 93 anos de fundação,
uma decisão judicial determinou que o prédio onde fica a sede do Círculo
Operário fosse a leilão nesta quinta-feira.
Por Jocivan Pinheiro
Sem dúvida a Igreja Católica desempenha papel
fundamental no desenvolvimento de Cajazeiras. Ao longo dos anos vários são os
feitos que confirmam esta afirmação. Exemplo disso é o Círculo Operário.
Criado no ano de 1925, na gestão do primeiro
bispo da Diocese, Dom Moisés Coelho, o movimento agremiava trabalhadores que
eram fundamentados na doutrina católica. Ao mesmo tempo, atividades sociais
eram desenvolvidas atraindo a sociedade.
Prestes a completar 93 anos de existência, uma
decisão judicial causou espanto na cidade. A Justiça determinou que o prédio
onde fica a sede do Círculo Operário fosse a leilão nesta quinta (12).
De acordo com o presidente da entidade, o
advogado Antônio Pereira dos Anjos, o Totonho, o motivo da ação é para
pagamento de uma indenização por danos morais para uma pessoa que ele preferiu
não mencionar.
“Ocorreram várias tentativas de se fazer um
acordo, mas elas foram refutadas pelos advogados da parte contrária. A gente
procurava os advogados e eles não passavam uma notícia coesa para nós, então
por isso ficamos tristes pela forma como está sendo conduzido o processo. Mas
estamos aqui com toda energia e força para defender o patrimônio cultural de
Cajazeiras”.
Por outro lado, sabendo da importância
histórica do prédio, a Câmara Municipal de Cajazeiras aprovou em tempo hábil um
decreto legislativo que torna a sede do Círculo Operário um patrimônio
histórico e cultural da cidade, a fim de evitar que o prédio seja leiloado.
“Eu sei que a questão está ganha. Mas a gente
vai recorrer a outros recursos. A gente vai fazer alguma coisa para o Círculo
Operário não perder essa sede. Eu peço à comunidade de Cajazeiras que se junte
a nós nesse momento difícil”, disse o presidente Totonho.
Matéria publicada no http://www.diariodosertao.com.br
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