Por Jocivan Pinheiro
Marcélia, troféu de melhor atriz no Festival de Cinema de Brasilia
A atriz cajazeirense recebeu a maior honraria do campus local
da UFCG, que pela primeira vez foi entregue a uma personalidade
que não faz parte da universidade.
da UFCG, que pela primeira vez foi entregue a uma personalidade
que não faz parte da universidade.
Durante
visita a Cajazeiras, onde recebeu nesta semana a maior honraria do campus local
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a comenda Monsenhor Luís
Gualberto (pela primeira vez entregue a uma personalidade que não faz parte da
universidade), a atriz cajazeirense Marcélia Cartaxo prestou entrevista
exclusiva à TV Diário do Sertão, onde bateu um papo com o repórter José Dias
Neto sobre sua vida pessoal, sua carreira e a relação com sua terra-natal.
Na
quarta e quinta-feira, o GAEL (Grupo Avançado de Estudos Literários) do curso
de Letras da UFCG realizou vários eventos em alusão aos 40 anos de lançamento
do romance “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, e Marcélia não poderia
ficar de fora das homenagens, já que ela interpretou no cinema a protagonista
da história, Macabea, papel que lhe rendeu o Urso de Prata, prêmio de melhor
atriz no Festival de Cinema de Berlim. A cajazeirense foi a primeira atriz
brasileira a ganhar um prêmio internacional de cinema.
Nessa entrevista descontraída na casa de
familiares, Marcélia reconta a sua trajetória desde os primeiros grupos de
teatro amador dos quais fez parte em Cajazeiras até
o desafio de partir para o Sudeste - enfrentando preconceitos por ser
nordestina - onde foi observada no teatro pela diretora de cinema Suzana Amaral
e escolhida para interpretar a icônica personagem Macabea no filme “A Hora da
Estrela”, que foi lançado em 1985. Na época, a atriz tinha apenas 19 anos.
“Eu me percebi uma pessoa
extremamente corajosa por enfrentar coisas que a minha família não enxergava.
Eu sou uma representação muito forte do Nordeste”, diz Marcélia ao ressaltar os
desafios que teve que enfrentar.
Apesar de residir em João
Pessoa há muitos anos, a atriz tem visitado Cajazeiras com
mais frequência e percebido o crescimento da cidade. Quando está longe, leva
consigo lembranças de cenários que marcaram sua infância, como o céu azul do
Sertão ensolarado, o pôr do sol do Açude Grande, o morro e a estátua do Cristo
Rei, a Catedral Nossa Senhora da Piedade e a Rua Higino Rolim, onde nasceu e
cresceu.
Veja a entrevista no link abaixo
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