Com informações: ACATE
A
ACATE– Associação Cajazeirense de Teatro está ultimando os preparativos do
espetáculo de Rua “Trinca, mas não quebra” para participar do Primavera do
Teatro (Festival Nordestino de Teatro em Guarabira), que acontecerá no período
de 23 a 30 setembro. A peça tem na direção o teatrólogo cajazeirado Francisco
Hernandez e texto do cajazeirense Eliezer Rolim.
O "Trinca, mas não quebra" será o último trabalho a ser apresentado no evento no
próximo dia 30, encerrando assim o Festival Nordestino de Teatro. Cerca de 20
pessoas, entre atores técnicos, maquiadores e cenógrafos, estão envolvidas na
montagem desse espetáculo que faz um resgate das tradições nordestinas.
Antes
do grupo de teatro da ACATE embarcar para Guarabira para participar do Festival
serão realizadas duas apresentações do ‘Trinca, mas não quebra’ para o público
cajazeirense, oportunizando assim os amantes das artes cênicas da terra do
Padre Rolim ver o espetáculo. Uma das apresentações acontecerá dentro da
programação do XV ENCA (Encontro Acadêmico) da Faculdade Santa Maria, uma das
patrocinadoras do grupo.
Foram selecionados para participar do Festival
Nordestino de Teatro de Guarabira 25 grupos, sendo 08 na categoria Infantil, 07
na categoria Teatro de Rua e 10 na categoria Adulto. O evento vai contar com
espetáculos dos estados da Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do
Norte e Pernambuco. A Paraíba contém o maior número de espetáculos dentro do
festival.
SINÓPSE
DO ESPETÁCULO
Trinca,
mas não quebra é uma festa de casamento na noite de Santo Antônio no interior
do Sertão, mesclando superstições e recordações lúcidas dos fogos de artifícios
nas amarras de uma desesperada paixão entre dois adolescentes. A peça é um
drama de fogueira no sítio Umburanas, quando Terezinha, uma noiva de 15 anos,
descobre morrer de amor por seu ex-namorado que se faz penetra para resgatar
publicamente o sentimento que o sufoca.
Criando
uma colagem de danças folclóricas e folguedos populares, 'Trinca, mas não
quebra', é antes de tudo uma festa com cheiro de tragédia, daquelas contadas
nos versos de literatura de cordel.
Influenciado
por ele, o espetáculo é um conto de São João com cheiro de milho assado, onde
tudo pode acontecer desde o corriqueiro incêndio de balão ao absurdo dos motes
de cordel.
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