Chega ao
final a primeira edição do Festival de Cinema de Cajazeiras. O evento que com
certeza passará a ser anualmente a nova atração do calendário Cultural da
cidade, teve como meta principal, estimular as novas gerações de cinéfilos de
Cajazeiras e da região, para o exercício da produção do audiovisual
no alto sertão.
O que se
espera a partir desse primeiro festival é que os próximos que virão, seja mais
lapidado de conteúdo e que possa crescer, tanto na parte de logística como também em outro setor importante em qualquer evento, que é a produção e gestão. Estendendo a sua edição para o máximo, uma semana. Ou seja, se torne
um grande festival, a exemplo dos grandes festivais de cinema realizados na
Paraíba e no Nordeste.
O sucesso que alcançou essa primeira edição, nos faz pensar mais ainda em um evento maior, porque
não! Na altura das tradições culturais da terra do Padre Rolim. Para tanto, há
de se pensar em um projeto agregador, que possa capitanear maiores recursos não só do
poder público, como também, da iniciativa privada; que possa garantir uma programação mais extensiva e a inclusão de prêmios também para produções de longas e animação.
Como sugestão para edições vindouras do festival, seria interessante que as homenagens não se atenham tão somente a atores, mas, nas imagens e nos feitos
daqueles que historicamente tiveram participações importantes, nos primórdios da
produção das primeiras imagens de cinema gravadas na cidade, a exemplo de
Marcos Luiz e Ubiratan Assis - que deve ter um acervo muito grande de imagens gravadas nos 70 e 80, e tantos outros realizadores de imagens nas bitolas 8mm, 16mm e na mais recente, a VHS.
Além
disso, fazendo um mergulho nesse túnel do tempo, o festival poderá lembrar ainda, as
remotas exibições de cinema da cidade; ascendendo os nomes dos primeiros exibidores das nossas primeiras salas, como o libanês João Bichara, Eutrópio; o mambembe, Zé Sozinho - que ganhou recentemente uma homenagem em documentário produzido por um realizador cearense. Nos mais recentes, poderá
destacar os nomes de José Lyra, Carlos Paulino e Eduardo Cesar Guedes, respectivamente, antigos proprietários do extinto Cine Éden.
Mostra Sertaneja de Curta Metragem
Melhor Filme: Antoninha (Direção: Laercio Filho)
Melhor Fotografia: Quando Batem as Seis Horas (Direção: Mikaely
Batista)
Melhor Ator: W. J. Solha (Filme: Antoninha)
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo (Filme: Antoninha)
Mostra Paraibana de Curta Metragem
Melhor Filme: Candeeiro (Direção Adriano Roberto)
Melhor Fotografia: Lourdes Ramalho: um conto contado por ela
(Direção: Mikaely Batista)
Melhor Ator: Fernando Teixeira (Filme: O Lobisomem da Paraíba
(Direção: Silvio Toledo)
Mostra Nacional de Curta Metragem
Melhor Filme: Reimundo (Direção Mario Vaz Filho)
Melhor Fotografia: Mamãe, Café e Água (Direção: André)
Melhor Ator: Luiz Carlos Bahia (Filme: Reimundo)
Melhor Atriz: Mayara (Filme: Mamãe, Café e Água)
1. Cena do curta: Mamãe, Café e Água 2. Set de gravação do doc: Candeeiro
Imagem do doc: Quando Bate as Seis Horas
Veja abaixo alguns Curtas vencedores do festival:
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Antoninha - Direção: Laércio Filho
Candeeiro. Direção: Adriano Roberto
O Lobisomem da Paraíba. Direção: Silvio Toledo
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