por: Cleudimar Ferreira
A cidade de Cajazeiras sempre gerou bons artesãos. Nos anos 80 o destaque
principal neste segmento, foi o trabalho de Dona Alaíde Freitas, que através do
seu empenho e dedicação como tratava este ofício e habilidade como manuseava os
materiais para produzir suas peças, se tornou a nossa principal representante
nas feiras de artesanatos do Estado. Um legado conquistado
que contribuiu muito para a sua indicação como coordenadora
desta pasta, no extinto Núcleo de Extensão Cultural (NEC) do antigo campus da UFPB.
Nos
dias de hoje o município ver crescer um grande número de pessoas espalhados
pelos bairros e comunidades periféricas a trabalhar o artesanato. Um desses artesãos é Marcílio Ferreira. Marcílio aprendeu a gostar do
desenho. E com o desenho, desenvolveu a técnica da arte da pirogravura.
A pirogravura é uma expressão antiga da arte que consiste em desenhar usando um pirógrafo - objeto popular pontiagudo incandescente de chama fina, que facilita a prática do desenho em couros, madeiras e outros estruturas similares.
De perfil humilde e simples, Marcílio foi fazendo suas
pirogravuras e com elas, foi conquistando seu espaço e reconhecimento,
crescendo e expondo o seu talento como artista e artesão. E assim foi
divulgando a sua arte por vários Estados e feiras desse tipo de expressão
do artesanato, mostrando a todos que a cultura de Cajazeiras não vive
somente da música, das artes cênicas e de outras habilidades artísticas,
mas também do seu artesanato popular, através de mãos inteligentes e criativas,
como as de Marcílio Ferreira.
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