"Um erro ou enganos não podem justificar outros"
Devemos comemorar
o sesquicentenário de Cajazeiras?
Com a palavra, José Antônio de Albuquerque.
Um erro ou enganos não podem
justificar outros. Desde a fundação do GAZETA, no dia primeiro de janeiro de
1999, que venho defendendo, através de artigos e reportagens, que a Emancipação
Política de Cajazeiras, deveria ser celebrada no dia 23 de novembro, data em
que nos tornamos independentes do município de Sousa, no ano de 1863.
Por outro lado quero deixar
muito claro que sou totalmente contra que, se passarmos as comemorações de
nossa emancipação para o dia 23 de novembro, retiremos de nosso calendário
festivo o dia 22 de agosto, data de nascimento de Padre Rolim, dia em que se comemoram
ao mesmo tempo a nossa emancipação política, com uma festa denominada de “Dia
da Cidade”, que infelizmente é outro erro histórico que cometemos quando assim
procedemos.
Por que é errado?
Simplesmente porque o dia em que a Vila de Cajazeiras, por decreto legislativo,
foi elevada à categoria de cidade é o 10 de julho de 1872, portanto, quase 13
anos depois de nossa emancipação política.
O fato mais grave é que
todos estes equívocos e erros vêm sendo “ensinados e transmitidos” desde o ano de
1948, quando por Lei municipal, o dia 22 de agosto, ficou sendo a data
“oficial” para estas comemorações. Mas nunca é tarde para se corrigir e como
deveremos proceder? Talvez, o fórum mais indicado para dar inicio a esta
questão seja a Câmara Municipal, depois de ouvir também diversos segmentos da
sociedade cajazeirense. Repito: nunca é tarde para corrigirmos, ou pelos fazer
chegar as nossas escolas as verdadeiras e corretas informações sobre as nossas
efemérides.
Defendo que o município deva
celebrar com muita pompa os 150 de sua Emancipação Política e fazer pelos menos
50% do que foi, belissimamente, feito no ano de 1964 (muito embora com um ano
atraso), quando das comemorações do Centenário.
Defendo ainda que seja, a
exemplo do que aconteceu no ano de 2000, nas comemorações do bicentenário de
nascimento do Padre Rolim, para dar um caráter mais oficial, que a prefeita do
município nomeie uma pessoa para ser a gestora e responsável, como foi Edme
Tavares, que fez um belíssimo trabalho como coordenador geral do evento.
Esta comemoração tem dar a
cidade de Cajazeiras a mesma dimensão, visibilidade regional e nacional igual a
que foi proporcionada no bicentenário, quando os eventos em que participem
figuras de renome, em todas as áreas de conhecimento possam contribuir para que
ter repercussão na mídia nacional.
Voltaremos ainda com outras sugestões e
propostas, em breve.
Viva o Sesquicentenário de nossa querida
Cajazeiras!
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