segunda-feira, 27 de maio de 2013
Engenheiro Carlos Pires de Sá
domingo, 26 de maio de 2013
O trocadilho das datas - impasse continua!
O dia do grande benfeitor
Major Higino Rolim e seu fuzil, segundo Frassales.
fonte: historiacajazeiras.blogspot.com.br
sábado, 25 de maio de 2013
O Teatro Ica nas recordações do Ator Chico Amaral
Em meados dos anos 70, um
grupo de jovens liderados por Íracles Pires - mas conhecida como Ica, encampava
a primeira luta em pró do teatro de Cajazeiras. Naquela época, Ica era diretora
do GRUTAC - Grupo de Teatro Amador de Cajazeiras, grupo esse que se
destacava em Cajazeiras e em todo Estado. Ica além de atriz e diretora teatral
também era radialista e era bastante conhecida em Cajazeiras.
A sua luta sempre foi muito
intensa em favor da construção de uma casa de espetáculo para a sua terra. Mas
o seu intento não foi alcançado e nem ouvido pelas autoridades. Até que em um
acidente automobilístico em uma estrada no Estado da Bahia, ela veio a falecer,
interrompendo assim a sua luta e o seu sonho de ver a sua cidade com uma casa
de espetáculo, construída para beneficiar todos os artistas de Cajazeiras e de
toda região.
A voz de Ica calou, mas os
artistas Cajazeirenses não se calaram e deram continuidade a sua luta. No início
dos anos 80, eis que surge uma nova geração de artistas corajosos, talentosos e
lutadores de vários grupos de teatro da cidade que se integraram ao sonho de
Ica e começaram a cobrar, a exigir das autoridades o teatro de Cajazeiras.
Eles foram às ruas e reivindicaram com muita força para que aquele sonho da nossa grande dama fosse realizado. Até que um dia um político chamado Wilson Braga, então governador da Paraíba ouviu as reivindicações dos artistas e resolveu realizar o sonho de Ica e de todos os artistas Cajazeirenses, construindo a primeira casa de espetáculos do Sertão do Estado.
Naquele momento Ica onde quer
que ela estivesse estaria aplaudindo de pé a conquista dos seus seguidores, que
também era uma conquista sua e por que não dizer, mais dela do que nossa,
porque foi ela que um dia começou tudo isso e costumo dizer sempre que o mérito
da luta é de quem dar início a luta. E o mais importante de tudo é que o teatro
foi batizado com o seu nome, Teatro Íracles Pires ou Teatro Ica, como ficou
conhecido na Paraíba e em todo Nordeste. Homenagem mais do que justa.
Mas depois de pronto e
inaugurado, começaram os problemas. O próprio governo, gestor dele, não dava
condições para um bom funcionamento. Sem contar que algumas administrações mal
preparadas e sem nenhum conhecimento de causa, que passaram por lá, impedia que
o teatro funcionasse como deveria. Uns até discriminava alguns grupos teatrais
de pequeno porte, impedindo os mesmos muitas vezes de se apresentarem lá.
Ainda tivemos vários problemas
como à retirada do Piano que foi levado em uma determinada época pra João
Pessoa e só retornando algum tempo atrás, o roubo do sistema de som ainda nos
anos 80 e até hoje nunca encontrado. A falta de um quadro de funcionários a
altura para fazer com que o teatro funcionasse para valer. Mas mesmo com todas
essas adversidades o Teatro Ica sobreviveu ao tempo e por lá desfilaram muitos
artistas sensacionais de Cajazeiras, da Paraíba, do Nordeste e por que não
dizer de todo Brasil.
Hoje, depois de muitos
problemas que ele atravessou ao longo dos seus 28 anos de existência e de
abandono por governos anteriores, encontrou nesse atual governo, a
responsabilidade, o compromisso e a força de vontade de reconstruir o Teatro
Ica, dando a ele uma roupagem nova, uma estrutura de primeiro mundo para
beneficiar não só aos artistas da terra, mais sim, a todos artistas paraibanos.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Cartaz da peça Prometeu Acorrentado, montada pelo grupo Dramas no Campos V.
A aspiração de Mozart Assis por um novo aeroporto para Cajazeiras.
a comunicação-rádio e Música
fonte: setecandeeiroscaja.blogspot.com (Gutemberg Assis)
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Sobre Líbio Brasileiro, escreveu o seu filho.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Opinião relevante do filho de Íracles Pires sobre a reforma do Teatro Ica.
fonte: facebook.com/Gutemberg Cardoso.
Conjunto "Os Rebeldes" de Cajazeiras.
Segundo um dos seus ex-integrantes, Bosco Maciel (com 18
anos em 1968), o conjunto musical viajou por todo Nordeste, fazendo festas e
bailes que iam das 10h às 4h da manhã. No repertório tocavam músicas dos
Beatles, Renato e Seus Blue Caps e Os Incríveis. Bandas contemporâneas da
música internacional, como a “The Brirds”, por exemplo. Afirma Bosco Maciel,
baixista do grupo, que a formação da banda possibilitou a todos
que acompanhava, passos importantes numa viagem que só a arte e a
cultura são capazes proporcionar.
Assegurou ainda Maciel: "o meu inglês aprendi nos
discos de vinil, que havia no Foto de Iraídes. Os arranjos e as vozes do vocal,
nós só tirávamos dos discos. Os ensaios eram realizados num espaço vizinho
a oficina de papai Zé Cardoso - torneiro e soldador. Enquanto papai trabalhava,
eu tocava.” Bosco Maciel mora em Guarulhos/SP, onde continua se dedicando
a música e a pesquisa das manifestações e da musicalidade da cultura popular brasileira.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
JORNAL NOVA ERA
quarta-feira, 15 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Patrimônio Natural da Cidade Destruído
Acorda Cajazeiras!
Falo isto e chamo a atenção e faço um apelo de público, ao IBAMA para lamentar sobre todos os aspectos, a forma truculenta e destruidora e porque não dizer criminosa, de como uma Árvore Cajazeiras, centenária e que fazia parte do patrimônio cultural de nossa cidade e que de forma irresponsável foi sacrificada em nossa terra.
Sobre o pretexto de uma pseudo reforma, que vem se realizando em nosso teatro a empresa responsável pela obra, de forma desrespeitosa com as nossas origens as nossas raízes e toda a cultura e história de um povo, corta pelo tronco uma planta que faz parte de todo um contexto de uma cidade.
E as pessoas assistem a este crime de forma pacífica, indiferente como se nada de anormal tivesse acontecido.
E quando um cidadão qualquer, sem conhecimento de causa, faz uma poda desordenada de um simples pé de xique - xique, logo é punido e multado, pelo IBAMA, quando muitas vezes não dá cadeia, pra quem pratica o chamado Crime Ambiental.
Nada, absolutamente nada contra a reforma que ora se concretiza em nosso Teatro local, apesar dos absurdos e desrespeito cometidos até o momento com a verdadeira história de construção desta casa de espetáculos, desde as lutas empreendidas até a sua consecução no seu projeto original. Hoje com a reforma toda a sua verdadeira história jogada no lixo.
E como se não bastasse acontece esse golpe de covardia, destruindo as raízes de um povo, fincadas ali, através de uma Árvore que muitas alegrias proporcionou ao nosso povo. E a pergunta que fica no ar, porque todos dormem em berço esplêndido em Cajazeiras, diante de tamanha desgraça.
Por muito menos Dr. Epitácio Leite Rolim não fora apedrejado, quando tomou a decisão histórica de destruir a velha ponte do Açude Grande, que ameaçava toda a cidade, hoje qualquer forasteiro chega em nossa terra, assassina uma Arvore que faz parte do nosso acervo cultural e ninguém diz ou faz nada.
Acorda Cajazeiras! Onde estão os nossos ambientalistas, artistas, autoridades constituídas, gente da minha terra. Até quando vai se permitir que Cajazeiras vire a cidade do já teve.