sexta-feira, 27 de abril de 2012
Padre Levi. Padre, Político, Polêmico
Rivaldo Antônio Santana - O Maestro.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Cajazeirense Lúcio Vilar toma posse como diretor-executivo da Fundação Cultural de João Pessoa
As mudanças também acontecem na Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O jornalista, cineasta e professor da UFPB, Lúcio Vilar, assume a função de diretor-executivo do órgão. Ele também possui formação superior em Arte Educação pela UFPB e Pós-Graduação em Ciências da Comunicação pela USP e é doutorando na mesma instituição. Lúcio Vilar é co-autor de dois livros e idealizador do Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro.
Oligarquias Dominam a Política em Cajazeiras
domingo, 22 de abril de 2012
História: Padre Rolim
terça-feira, 10 de abril de 2012
A HISTÓRIA DA CAIXA D’ÁGUA DO MAJOR GALDINO
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
Nas comemorações do Centenário da Diocese de Cajazeiras
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Catedral de N. S. da Piedade - Foto Galdino Vilante |
domingo, 8 de abril de 2012
Onde anda Modesto Maciel
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O artista "Modesto Maciel" em seu atelier |
Natural de Cajazeiras, filho do carpinteiro José Alexandre Ferreira (Zezinho) e da costureira Sofia Maciel Rolim (Louzinha), Modesto Maciel é autodidata. Embora tenha estudado o ensino médio no Colégio Diocesano, ele é enfático em dizer que não frequentou a escola primária nos primeiros anos escolares. Estudava em casa.
Certa vez disse que cresceu no meio do artesanato. "Eu ajudava meu pai a fazer os móveis, por que era tudo artesanal" Começou a trabalhar com arte pra valer no final dos anos 60, tendo produzidos algumas telas de características beirando ao surrealismo expressivo, cheio de ornamentos, muitos deles, vinculados ao imaginário coletivo do povo sertanejo; produção essa, exposta em algumas coletivas realizadas na cidade, organizadas através da também artista plástica Talma Cartaxo.
Embora tenha começado produzindo telas, Modesto apostou na produção de esculturas atividade das artes visuais que trabalha até hoje. Multicriativo, o artista também experimentou outras linguagens da arte. Lembrou que se apaixonou pela música desde cedo, e aprendeu suas primeiras notas com o professor do ensino médio, mas enfrentou muitos preconceitos, pois, sua mãe, não queria que seguisse carreira musical, porque era “coisa de bandido”. “Fiz algumas músicas e participei dos festivais Regional da Canção no Sertão, no Cine Apolo XI, de Cajazeiras. Nos anos 70, a cidade respirou cultura. Era muito bom”. Afirmou Modesto Maciel.
Nos anos 70 começou a entalhar e esculpir em madeiras como a umburana branca, mais tarde, o cedro, mogno, peroba e o cravinho, explorando uma temática religiosa, repleta de elementos sacros ligados à cultura regional nordestina, como bem falou certa vez: “procuro valorizar as imagens sacras, sempre apreciadas pelos devotos da fé, esse é o verdadeiro espírito do sertanejo”.
Nos anos 80 Modesto foi convidado por padres italianos ligados à diocese de Cajazeiras para ir a Itália fazer um curso de aperfeiçoamento na arte de esculpir. De volta da Itália depois de ter passados três anos em contato com a arte romana, pisando no solo de Tintoreto e Tiziano, vivenciando as esculturas de artistas geniais como Michelangelo e Bernini, o artista desembarcou em Cajazeiras e instalou uma Escola de Artes Plásticas do interior do Ceará.
Nesse mesmo período, passou a
realizar várias exposições e participar de salões de artes em várias cidades do
Brasil, como também no exterior, sendo premiado
pelo Instituto Ladin Dom B. Brunnel, em Moema na Itália.
Mais recentemente, o artista cajazeirense participou de projetos de incentivo a
arte, patrocinados pelo SESI e de uma mostra - retrospectiva, realizado
pelo NAC - Núcleo de Arte Contemporânea, em João
Pessoa.
sábado, 7 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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T a n t i n o C a r t a x o - P o e t a |
(Tantino Cartaxo)
terça-feira, 3 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Peça "Meias Irmãs" no palco do Teatro Ica
As ruas que andei
Entre a rua Doutor Coelho e a praça João Pessoa repousam meu coração cajazeirense. E um repouso aparentemente singelo, que leva a um mergulho em um tempo onde Cajazeiras ainda pontuava no Estado como a terra da Cultura.
Mas a Doutor Coelho era muito mais do que a expectativa dos filmes, ou as brincadeiras nas calçadas. De um lado, se abria o caminho para o Açude Grande, que já naquela época lavava a roupa de toda Cajazeiras, embora não banhasse quase ninguém. Soube que hoje o açude está remodelado e se transformou na área lazer que a cidade sempre mereceu. O fascínio pelo pôr do sol às margens do açude, começou numa das escapadas pelo braço da Doutor Coelho.
A Praça João Pessoa já chegou na pós-adolescência. Também de lá, se podia ter o privilégio de chegar ao Açude Grande, mas as noites do pós-adolescente não comportavam tais mergulhos traquinas.
Praça João Pessoa que depois serviria de ponte também para o Xamegão, a bela festa são joanina cajazeirense. Impossível não lembrar de Chico Amaro afinando a sanfona e esquentando o público para as principais atrações do evento. Ou mesmo bandas que não tinham nada de forró, como o Apocalipse, mostrando o ecletismo e a força sempre marcante da cultura na Terra do Padre Rolim.
Ah, a Praça João Pessoa, com seus bancos e bares! Descanso para os corações enamorados? Qual o que! Quem queria descanso naqueles tempos do Bar FM? A energia da juventude não dava para ser desperdiçada assim, sentada num banco da praça.