Apresentação da Orquestra no Teatro Ica Pires
O cajazeirense que gosta da boa
música deve está com o coração palpitando e renovado (O meu já está), sorrindo
a toa, como o que podemos chamar (sem receio nenhum) de “a mais grande invenção
dos últimos tempos” em nossa terrinha; o surgimento da Orquestra de Câmara de
Cajazeiras. Nada me parece mais importante do que esse feito, tendo vista que a
cidade por tradição viveu harmoniosamente sobre a batuta de grandes mestres
incentivadores da música instrumental, como foram os maestros Esmerindo e
Milton Cabrinha, Mozat Assis e Rivaldo Santana.
O despontar da Orquestra de Câmara “Rouxinol” é sem duvida nenhuma o afloramento de um trabalho feito por estes
abnegados músicos, que viveu para música estimulando a juventude, seja via
Banda de Música Santa Cecília - na sua formação Masculina e feminina, como
também nas Fanfarras organizadas nas escolas da cidade; passando pelo trabalho
do NEC - Núcleo de Extensão Cultural, através do Coral João de Deus tão bem
dirigido nos seus primeiros anos de formação pelo saudoso maestro Rivaldo Santana e ultimamente, com os bem sucedidos acordes do regente Jucerlando a frente da recém formada orquestra.
Filho de um modesto artesão de
violino - seu pai fabrica violino, o talento do maestro Jocerlando foi sendo moldado neste meio, no aprendizado
das aulas de violino e de canto do Coral João de Deus; das experiências abraçadas
e vividas com muito esmero como instrutor de Bandas Marciais das Escolas de
Cajazeiras - especialmente a Fanfarra do Colégio Diocesano onde atuou como
regente; do interesse em crescer como músico sinfônico e ver no futuro sua obra
ser reconhecimento e aplaudida pelos seus conterrâneos.
O programa da Orquestra presa
pela qualidade sonora e trilha pela história da música clássica, onde peças de Bach,
Beethoven, Mozart, Ravel e do compositor austríaco
Josef Strauss, são bem arranjadas
e executadas pelos onze músicos - sua maioria jovem talentosos.
O desempenho da nossa Orquestra não
deve e não difere das demais que já conhecemos, porém tem um gosto a mais, ela
tem o tempero de ser cajazeirense. Terra da cultura, cidade que ensinou a Paraíba
a ler, onde o por do sol é um poema e uma sinfonia.
Ensaio do maestro com os músicos da Orquestra
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