As flâmulas deixaram marcas na história da publicidade. Até os anos 80 elas foram de maneira simples e barata uma forma de divulgação das campanhas políticas, eventos sociais e institucionais. Aqui três exemplos do seu uso na cidade de Cajazeiras. A primeira, uma mini flâmula de bolso (que era fixada com ajuda de um alfinete no bolso da camisa) de uma das campanhas de Bosco Barreto a prefeitura de nossa cidade. A segunda um freelance que marcou a fundação do Cajazeiras Jovem Clube em 20/01/1970. A terceira, outra mini flâmula foi feita pela Biblioteca Pública Municipal, para ser entregues aos leitores visitantes da biblioteca. Durante as visitas, quer fosse para pesquisar no acervo ou apenas conhecer as modernas instalações e seu bem cuidado jardim interno, o visitante recebia uma flâmula atestando a sua presença no local. Inaugurada em 1974, a Biblioteca Pública Municipal Castro Pinto foi um dos marcos da profícua administração do prefeito Antônio Quirino de Moura (1973-1977) e despertou, naturalmente, a curiosidade da população. Recordo-me muito bem do seu uso em "guidom" de bicicletas, em retrovisores, "boleias de automóveis" e nas antenas de rádios dos automóveis da época. Eram simpáticas, geralmente feitas de forma artesanal em nylon impresso em serigrafias. Porém, com o advento das novas formas de impressões, como os prótons, esse modelo de difusão foi substituído pelos modernos banners e adesivos.
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