A Praça da
Juventude, denominada de Praça dos Esportes e da Cultura é uma ação
interministerial - reúne os Ministérios da Cultura e dos Esportes, cuja
implantação e coordenação está sob a responsabilidade do MinC. É um
projeto arrojado, que prevê a criação de espaços públicos para o
desenvolvimento de atividades de lazer, esporte, cultura e cidadania, nas cinco
regiões do país. Entre as ações que serão desenvolvidas nas Praças pelo
Ministério da Cultura, destacam-se os Telecentros, as Bibliotecas, Oficinas
Culturais, Cineteatros e Auditórios para a realização de
espetáculos artísticos. O programa contempla três modelos arquitetônicos para
as praças, com base na dimensão dos terrenos que serão doados pelas
prefeituras, que poderão ser de 700m², 3.000m² e 7.000m²,
que servirão apenas como referência para as administrações municipais, podendo ou não serem
adotados. As atividades de lazer serão também compartilhadas com as prefeituras municipais das
cidades onde as praças irão ser instaladas, que assumirão o compromisso da parte
gestora do espaço, ficando com a responsabilidade de fazer a conservação,
produções de eventos e a criação de políticas públicasde
mobilização social. Há pretensão do Ministério da Cultura de estender a
estas equipamentos os seus principais programas, tais como: os Pontos de Cultura,
as Salas de Cinema Mais Cultura, Bibliotecas Públicas e Agentes
de Leitura. Entretanto, está acontecendo no Auditório Aloísio Magalhães da
Fundação Joaquim Nabuco, Recife-PE, 20 e 21 deste mês de outubro (ontem e hoje), o Seminário
Regional das Praças dos Esportes e da Cultura, onde deverá está presente um representante da gestão municipal de Cajazeiras. O Seminário tem como palta para o debate a
adesão à proposta de mobilização social, orientações para sua execução, bem
como capacitação dos futuros gestores, via metodologias de apresentação de cursos
à distância.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Neném Labirinto - Um personagem além do tempo.
Aqui nesta imagem, numa Cajazeiras sépia e preto-e-branco, saindo do futuro e mergulhando de volta ao passado, mais ou menos nos anos 40, o nosso eterno "bom-de-papo" já aparecia ao vivo e em cores pra todos, estreando a sua telefonia móvel. Uma prova que para "ele" tempo não foi problema em sua vida.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Quadro que representa a chegada da família Rolim no Sítio Cajazeiras e início da fundação da cidade,
pintado por W.J.Solha, exposto na Biblioteca Castro Pinto, resiste as intempéries do tempo,
mas precisa urgentemente de ser restaurado. Não deixem essa importante obra plástica
que representa o princípio da nossa história se acabar.
Waldemar José Solha(W.J.Solha com é conhecido) nasceu em
1941, em Sorocaba, Estado de São Paulo, mas radicou-se na Paraíba desde 1962. É
escritor, cordelista e artista plástico. Tem também passagens pela artes cênicas.
Escreveu e montou as peças: "A Batalha de OL contra o Gígante Ferr" em 1986, e
"A Verdadeira História de Jesus" em 1988. Escreveu também "Os
Gracos" (inédito), "A Bagaceira" e "Papa-Rabo"
(montadas pelo ator e diretor Fernando Teixeira em 1982 e 1984), "Burgueses
ou Meliantes" (peça dirigida pelo cajazeirense Ubiratan de Assis em 1988),
e "A Batalha de Oliveiros contra o Gigante Ferrabrás", Montada por
Ricardo Torres em 1991.
Escreve os textos para "Cantata Pra Alagamar" -
música de José Alberto Kaplan; gravação de Discos: Marcus Pereira 1980 e "Os
Indispensáveis", - para música de Eli-Eri Moura apresentada em João Pessoa
em 1992. Trabalhou como ator nos filmes "O Salário da Morte", dirigido por
Linduarte Noronha em 1969; "Fogo Morto", dirigido por Marcus Farias;
"Soledade", dirigido por Paulo Thiago (ambos de 1975); "A
Canga", de Marcus Vilar, em 2001 e "Lua Cambará", dirigido por
Rosemberg Cariry em 2002.
É autor dos painéis "Homenagem a
Shakespeare", de 1997, em exposição permanente no auditório da reitoria da
UFPb e "A Ceia", de 1989, no Sindicato dos Bancários da Paraíba. Como escritor é autor dos livros: "O Relato de
Próculo"; "Israel Rêmora" (Prémio Fernando
Chinaglia em 1974); "A Canga";
"A Batalha de Oliveiros" (Prémio Instituto
Nacional do Livro, em 1988); "A
Verdadeira Estória de Jesus"; "Shake-Up"
e "Zé Américo foi princeso no trono da monarquia".
A 9ª
Gerência Regional de Educação do Estado da Paraíba, com sede em Cajazeiras,
abrirá no dia 10 de outubro, segunda-feira, às 8h00, no Teatro Íracles Pires, o
Projeto “A Cor da Cultura”, abordando várias nuances da Cultura Afro - brasileira.
Com apoio da Rede Globo de Televisão, Canal Futura e outras entidades culturais
e sociais, o Projeto será coordenado em Cajazeiras por Raquel Rolim e Ilda
Rodrigues, que convidam a todos a participarem da solenidade de abertura e de
toda a programação, que se estenderá até o final deste mês.
A Paraíba
é o único estado nordestino a contar com participação de cinco atores em “O
Filme dos Espíritos”, que estreará, nacionalmente, próxima sexta-feira (dia 7
de outubro). Com produção do Mundo Maior Filmes e distribuição do Paris Filmes
é dirigido por André Marouço e Michel Dubret. Conta a história de um homem que
após perder a esposa e a caminho do suicídio, se depara com “O Livro dos
Espíritos”. Aí começa a jornada de transformação interior rumo aos mistérios de
vida espiritual e suas influências no mundo material.
Exemplifica
a lei de ação e reação através da reencarnação e mostra que as relações
humanas, fundamentadas em amor e ódio, não se rompem com a morte. Ao lado de
atores consagrados como Reinaldo Rodrigues, Nelson Xavier, Ana Rosa, Ênio
Gonçalves, Etty Fraser e participação especial de Luciana Gimenez, os atores
paraibanos são: Larissa Mayara, Karen CarolineChaves, Anacleto Vieira,
Andersom Rolim e Francisco Hernandez de Oliveira.
O filme é
um longa que reúne no conteúdo seis curtas-metragens. O premiado da Paraíba foi
"Mamãe, café e água". Para participar da produção cinematográfica, o
elenco paraibano concorreu com mais de 100 roteiros oriundos de diversas partes
do Brasil. Produzido por uma equipe do Centro Espírita “Os Cireneus do
Caminho”, em Cajazeiras, fazem parte do Grupo de Teatro Renascer (GTR).
Segundo a
líder do grupo e diretora do Departamento de Divulgação de “Os Cireneus do
Caminho”, Lúcia Siébra, a equipe elaborou o roteiro “Mamãe, café e água”,
baseado no tema “esperanças e consolações” de O Livro dos Espíritos e enviou
para a produção. Ela disse que a equipe recebeu a notícia da seleção com um
misto de surpresa e alegria.
O curta
"Mamãe, café e água" trata de uma jovem mãe de família vive seu
cotidiano recordando o dia do assassinato de seu marido. Correndo igualmente
perigo de vida, é aconselhada pelo padre local, e passa a entender a
possibilidade da felicidade futura, baseada no perdão, no presente.
A
filmagem do curta foi realizada no distrito de Várzea da Ema (Santa Helena)
cidade vizinha de Cajazeiras. Para isso, a equipe do Mundo Maior (São Paulo)
passou dez dias fazendo teste com os atores profissionais e amadores para
produção do curta. Além disso, Edivânia Figuerêdo Rodrigues, do Grupo Espírita
“Os Cireneus do Caminho” foi convocada a participar da equipe de filmagem do
longa em São Paulo.
Além dos atores, o curta contou com os
roteiristas: Andersom Rolim de Brito, Francisco José Gonçalves e Ricardo dos
Santos, além do coadjuvante do diretor, Janduí Cassemiro. O filme é inspirado
em O Livro dos Espíritos e os interessados em conhecer antes pode conferir a
edição virtual no portal www.fepb.org.br
Sabino Gomes de Góis alusivamente conhecido como “Sabino das Abóboras”, nasceu na Fazenda Abóbora, localizada
na zona rural do município de Serra Talhada/PE, próximo a fronteira com a
Paraíba. A fazenda pertencia ao respeitado coronel Marçal Florentino Diniz - pai de
Marcolino Pereira Diniz. No local era criada grandes quantidades de cabeças de gado,
havia vastas plantações de algodão, engenho de rapadura, além de outras produções rural que geravam recursos. Também existem dois riachos. Um denominado Abóbora e o outro de Lage, que abastecem de forma positiva a gleba.
Sabino era filho da união não
oficial entre o coronel Marçal Florentino Diniz e uma cozinheira da fazenda. Consta que ele trabalhou primeiramente como tangedor de gado, o
que certamente lhe valeu um bom conhecimento geográfico da cercanias da fazenda e da região onde estava edificada a mesma. Valente,
Sabino foi designado comissário (uma espécie de representante da lei) na circunvizinhança
da fazenda Abóbora.
Para alguns estudiosos do
cangaço, teria sido Sabino quem coordenou a vinda do debilitado Lampião para ser
tratado pelos médicos José Lúcio CordeirodeLima e Severino Diniz, de um ferimento no pé ocasionado pelo confronte do chefe do cangaço com a polícia, na localidade de Serra do Catolé, pertencente ao antigo município de Vila Bela, hoje Serra Talhada/PE. E que a amizade
entre Lampião e o filho bastardo de Maçal Florentino Diniz, teria nascida na Fazenda
Abóbora e se consolidado a ponto de Sabino se juntar ao Rei do Cangaço e
seu bando, em uma posição de destaque no famoso ataque de cinco dias a Mossoró, Rio
Grande do Norte, ocorrido em 13 de junho de 1927.
Asseguram também esses especialistas em história nordestina, que a inserção de Sabino no cangaço se deu em razão do assassinato de um primo legítimo seu, de nome Josino Paulo, surdo-mudo, morto por Clementino Quelé - conhecido por tamanduá vermelho, nas pilhérias do cangaço. Por outro lado, há uma corrente de estudiosos do assunto que defende, que o ataque a cidade de Souza teria sido outra porta importante de entrada de Sabino no bando de Lampião. Fato esse, que veio antecipar o afastamento e rompimento do líder do cangaço do poderoso coronel Zé Pereira, de Princesa, cunhado de Marcolino Diniz.
Entre 1921 e 1922, Sabino acompanhou
seu meio irmão Marcolino para Cajazeiras. Na cidade dos Rolins, Marcolino Pereira Diniz desfrutava de
muito prestígio político. Era presidente de clube social, dono de uma casa
comercial e do jornal “O Rebate”. Tinha franca convivência com a elite
cajazeirense. Sabino por sua vez era guarda costas de Marcolino e andava
ostensivamente armado. Nesta época Sabino passou a realizar nas horas vagas,
com um pequeno grupo de homens, pilhagens nas propriedades da região.
Foi através do Cel. Marcolino,
que Sabino trouxe para residir na cidade Cajazeiras, sua mãe - Maria Paula, carinhosamente chamada
pelas pessoas de Vó e suas quatros filhas: Maria, Geni, Alaíde - Nazinha e
Maria de Lourdes - Delouza. Em 13 de março de 1928, já completando um ano da ousada investida a cidade de Mossoró/RN, Sabino se dirigiu com Lampião e seu bando para a região do cariri cearenses, entrando nas terras alencarinas pelos lados de Macapá, atual Jatí, indo em direção a Fazendo Batoque de propriedade do coiteiro Antônio Teixeira Leite (Seu Antônio da Pirraça como era conhecido).
Arranchados nas terras da fazenda o bando de Lampião foi alcançado por uma volante comandado pelos tenentes: Arlindo e Eurico Rocha e o sargento Manoel Neto. Numa noite de chuva forte e muito relâmpagos no céu, Sabino e mais outros comparsas, se deslocaram até a sede da fazenda, para buscar munições e armas, e ao atravessar por um "passadiço" de uma cerca, foi iluminado por um relâmpago, sendo visto e alvejado rapidamente pelos policias da volante de Arlindo Rocha. Era a morte e o fim de Sabino das Abóboras.
Poucos cangaceiros foram tão cultivados (fora o chefe Lampião) do que Sabino Gomes, cuja presença no cangaço, a cultura popular se encarregou de perpetuar, a exemplo da trova divulgada pelas bandas do sertão, a qual dizia: "Lá vemSabino mais Lampião, Chapéu quebrado, fuzil na mão".
Antigo casarão (sede) da Fazenda Abóbara - hoje
Cel. Marcolino Pereira Diniz (dono nos anos 20 do jornal "O Rebate" de Cajazeiras) e seus homens de confiança
Local da morte de Sabino - Fazenda Batoque, Sítio Jati -Cariri/CE
Antônio Teixeira Leite (Seu Antônio da Pirraça) em sua casa na Fazenda Badoque/Centô
Banda Super Som 7. Riba (no centro, de vermelho), Neném (camisa do Flamengo) e Marlon (de calça azul - a direita de Riba), Paulinho (a esquerda de Neném) e Alcino (entre Riba e Marlon)
Antiga formação da Banda Super Som 7 - Foto tirada no
Morro do Cristo Redentor
Momentos de folga da Banda Super Som 7
Sítio Patamuté, anos 70, Casa de Riba (no meio da foto)
ao seu lado Neném e João Robson (em pé)
Outra formação da Banda Super Som 7 Olivan Big Boy (Bateria), Neném de Iraídes (Guitarra), Griguilin (Vocal), Nael (Guitarra), Zezin de Jorge (Baixo) e João Robson (Percussão)
no coreto da Praça Nossa Senhora de Fátima
formação: Neném de Iraídes, João Robson, Olivan Pereira-Big Boy
Riba e Albanete.
Outra formação da Banda Super Som 7 João Robson, Riba, Olivan Big Boy, Albanete
e Neném de Iraídes
Eles eram o Supersom 7.
Banda Show Baile de Cajazeiras que agitou os bailes nas décadas de 70 e 80 principalmente.
A banda durante o tempo em existiu, teve várias formações, revendo músicos que
marcaram épocas e ficaram conhecidos da população das cidades onde tocaram. Com
essa história eclética de sucesso, passaram por essa banda os músicos e cantares
como: Neném de Iraídes no contrabaixo e
guitarra; Riba no violão e guitarra; Marlon, Paulinho, Alcino, João Robson na
percussão; Olivan Pereira - Big Boy na bateria, Griguilin - vocal; Nael na Guitarra;
Zezin de Jorge no contrabaixo; Albanete - vocal.
Um hit caracteristico dessa época
Sábado, música muita cantada pelas bandas: Placa Luminosa, Roupa Nova e Impacto 5, era um hit que não podia faltar nos repertórios dessas bandasnos dias de festa das Semanas Universitárias no Cajazeiras Tênis Clube. A canção tem algumas diferenças na letra interpretada por duas dessa bandas. As bandas Impacto 5 - de Natal e Roupa Nova - banda paulistana. Veja.
Sábado
Versão: Impacto 5
Sábado eu vou à festa
Vou levar meu violão
Vou cantando uma canção
Que eu decorei
Sábado eu vou à festa
Numa nuvem de algodão
E entre estrelas vou abrir, meu coração
E vou encher de vagalumes meu cabelo,
E respirar o ar do céu, vou...
Eu quero o céu e vou com guizos nos sapatos
Minha roupa em farrapos coloridos vou guardar
E vou descer entre os cristais azuis do tempo e esquecer
Da terra longe, muito longe, longe a se perder
Sábado eu vou, Sábado eu vou, Sábado eu vou.
Sábado eu vou, Sábado eu vou, Sábado eu vou.
Versão: Roupa Nova.
Sábado eu vou à festa Vou levar meu violão Vou cantando uma canção
Que eu decorei
Sábado eu vou à festa
Numa nuvem de algodão
E entre estrelas vou abrir, meu coração
E vou encher de vagalumes teus cabelos,
E respirar o ar do céu, vou...
Eu quero o céu e vou com guizos nos sapatos
Minha roupa em farrapos coloridos vou rasgar
E vou dançar entre os cristais azuis do tempo e esquecer
Da terra longe, longe, longe a se perder
Sábado eu vou, Sábado eu vou, Sábado eu vou.
Sábado eu vou, Sábado eu vou, Sábado eu vou.
Abaixo duas versões de "Sábado". Roupa Nova e Impacto 5.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Fachada do Antigo HotelOriente. De linhas ecléticas que lembra muito bem a arquitetura do período clássico romano, o hotel faz parte do pequeno acervo que restou dos velhos casarões de Cajazeiras.
Participam do filme Mayara Karem e Francisco Hernandez
A Paraíba é o único estado nordestino a contar com participação de cinco
atores em “O Filme dos Espíritos”, que estreará, nacionalmente, próxima
sexta-feira (dia 7 de outubro). Com produção do Mundo Maior Filmes e
distribuição do Paris Filmes é dirigido por André Marouço e Michel Dubret.
Conta a história de um homem que após perder a esposa e a caminho do suicídio,
se depara com “O Livro dos Espíritos”. Aí começa a jornada de transformação
interior rumo aos mistérios de vida espiritual e suas influências no mundo
material.
Exemplifica a lei de ação e reação através da reencarnação e mostra que
as relações humanas, fundamentadas em amor e ódio, não se rompem com a morte.
Ao lado de atores consagrados como Reinaldo Rodrigues, Nelson Xavier, Ana Rosa,
Ênio Gonçalves, Etty Fraser e participação especial de Luciana Gimenez, os
atores paraibanos são: Larissa Mayara, Karen Caroline Chaves, Anacleto Vieira,
Andersom Rolim e Francisco Hernandez de Oliveira.
O filme é um longa que reúne no conteúdo seis curtas-metragens. O
premiado da Paraíba foi *Mamãe, café e água. *Para participar da produção
cinematográfica, o elenco paraibano concorreu com mais de 100 roteiros oriundos
de diversas partes do Brasil. Produzido por uma equipe do Centro Espírita “Os
Cireneus do Caminho”, em Cajazeiras, fazem parte do Grupo de Teatro Renascer
(GTR).
Segundo a líder do grupo e diretora do Departamento de Divulgação de “Os
Cireneus do Caminho”, Lúcia Siébra, a equipe elaborou o roteiro “Mamãe, café e
água”, baseado no tema “esperanças e consolações” de O Livro dos Espíritos e
enviou para a produção. Ela disse que a equipe recebeu a notícia da seleção com
um misto de surpresa e alegria.
O curta Mamãe, café e água trata de uma jovem mãe de família vive seu
cotidiano recordando o dia do assassinato de seu marido. Correndo igualmente
perigo de vida, é aconselhada pelo padre local, e passa a entender a
possibilidade da felicidade futura, baseada no perdão, no presente.
A filmagem do curta foi realizada no distrito de Várzea da Ema (Santa
Helena) cidade vizinha de Cajazeiras. Para isso, a equipe do Mundo Maior (São
Paulo) passou dez dias fazendo teste com os atores profissionais e amadores
para produção do curta. Além disso, Edivânia Figuerêdo Rodrigues, do Grupo
Espírita “Os Cireneus do Caminho” foi convocada a participar da equipe de
filmagem do longa em São Paulo.
O projeto Estação da Música
traz, neste sábado (1º), o show do músico pessoense Paulo Ró, a partir das
20h30, no Núcleo de Extensão Cultural (NEC) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na antiga Estação Ferroviária, próximo ao Fórum Dr. Ferreira
Júnior. A entrada é gratuita.
O músico instrumentista, compositor e ativista
cultural paraibano trabalha com pesquisas e experimentações musicais desde
1970, quando em parceria com o seu
irmão Pedro Osmar criou o grupo de resistência cultural paraibano
Jaguaribe Carne de Estudos. A sua musica é composta de melodias com linguagens
simples, tradicional e melodias mais contemporâneas, (atonais, minimalistas),
temas experimentais, além de ritmos tradicionais, primitivos, que se misturam com
ritmos elaborados, compostos em 5,7,9, compassos.
No seu novo trabalho,
"Cantus Popularis", o artista busca inspiração nos ricos e raros
nichos das raízes da cultura musical brasileira, o folclore. Neste Trabalho
Paulo Rô, mostra, de forma original,
a transformação musical e sonora dos cantos e ritmos tradicionais, através de
uma nova instrumentação, novos arranjos,
sem, no entanto ocultar a
originalidade, a beleza e a identidade da música popular de raiz.