Na busca de um passado
revirei os teus armários
e num sonho infinito
te vi no tempo a galopar.
Em meio a nuvens, neblinas...
olhei pra ti cidadela
modéstia, mudaste de luz
parece não ser mais a mesma
Os dias de (trás) passaram
a vida segue frenética
nas lembranças sucumbidas
tuas calçadas mofaram.
Quisera as gerações
inversamente opostas
na linha imaginária do tempo
povoasse os teus becos
reverenciasse suas fachadas.
Sobre risos, as poesias
falassem de sua história
cuidasse mais (sempre) de ti
amasse os seus poetas
por que a vida passa...
tudo passa,
tudo passa,
e atrás... segue o tempo
pois de nada
é para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário