A UFCG está de posse do acervo cultural que pertenceu ao historiador Deusdedit de Vasconcelos Leitão, o cajazeirense que se dedicou com mais afinco ao estudo de nossa história. E o fez a vida toda, desde jovem, quando se enfurnava em cartórios, igrejas, arquivos públicos e privados em busca de fatos, conexões familiares, religiosas, políticas, econômicas para depois checar com informações publicadas ou obtidas de pessoas idosas. Por esse método, reconstituiu grande parte do passado de Cajazeiras e de outras cidades.
Deusdetit não se limitava a coletar dados em fontes primárias. Ele produziu esclarecedores textos que divulgou em jornais e revistas. Escreveu também vários livros, sempre baseados em investigações sérias, profundas, meticulosas, entre os quais, O Educador dos Sertões - Vida e Obra do Padre Inácio de Sousa Rolim, sem dúvida, a melhor biografia até hoje escrita acerca do fundador de Cajazeiras. O legado em forma de livro do nosso ilustre conterrâneo, porém, é apenas uma amostra do que ele recolheu em suas cuidadosas pesquisas. Existem dezenas de artigos publicados em jornais como o Correio do Sertão, O Observador, A União, ou em revistas como Letras do Sertão, Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba. Essa produção literária dispersa merece ser resgatada por tratar de pontos essenciais para o conhecimento de nosso passado.
De igual importância é o acervo cultural que ele deixou: livros, revistas, jornais documentos, cartas e, sobretudo, anotações colhidas em cartórios, paróquias, jornais antigos. Ele reunia essas anotações manuscritas em cadernos, alguns deles, aliás, eu pude compulsar em 2006, quando recolhia informações para o livro Do Bico de Pena à Urna Eletrônica. Esses cadernos são relevantes pistas para pesquisadores.
Após a morte de Deusdedit Leitão, esse acervo foi doado pela família à UFCG, campus de Cajazeiras. O rico material carece de tratamento profissional especializado. Devidamente catalogado, precisa ser mantido em local apropriado à consulta da clientela acadêmica. E não acadêmica, também. Agora mesmo, cumprindo recomendação de dom José González, os padres Andrade e Raimundo Honório realizam minuciosa pesquisa a respeito do padre Rolim.
Quem sabe, o acervo de Deusdedit, hoje em mãos da UFCG, ofereça novos elementos para complementar o Relatório sobre a vida, a obra e as andanças do padre Mestre. O diretor do campus, professor Cezário Almeida, precisa disponibilizar, com urgência, o acervo herdado de Deusdedit Leitão. Isso é a contrapartida mínima que se pode esperar da Universidade pelo privilégio da posse de tão precioso patrimônio cultural.
Deusdetit não se limitava a coletar dados em fontes primárias. Ele produziu esclarecedores textos que divulgou em jornais e revistas. Escreveu também vários livros, sempre baseados em investigações sérias, profundas, meticulosas, entre os quais, O Educador dos Sertões - Vida e Obra do Padre Inácio de Sousa Rolim, sem dúvida, a melhor biografia até hoje escrita acerca do fundador de Cajazeiras. O legado em forma de livro do nosso ilustre conterrâneo, porém, é apenas uma amostra do que ele recolheu em suas cuidadosas pesquisas. Existem dezenas de artigos publicados em jornais como o Correio do Sertão, O Observador, A União, ou em revistas como Letras do Sertão, Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba. Essa produção literária dispersa merece ser resgatada por tratar de pontos essenciais para o conhecimento de nosso passado.
De igual importância é o acervo cultural que ele deixou: livros, revistas, jornais documentos, cartas e, sobretudo, anotações colhidas em cartórios, paróquias, jornais antigos. Ele reunia essas anotações manuscritas em cadernos, alguns deles, aliás, eu pude compulsar em 2006, quando recolhia informações para o livro Do Bico de Pena à Urna Eletrônica. Esses cadernos são relevantes pistas para pesquisadores.
Após a morte de Deusdedit Leitão, esse acervo foi doado pela família à UFCG, campus de Cajazeiras. O rico material carece de tratamento profissional especializado. Devidamente catalogado, precisa ser mantido em local apropriado à consulta da clientela acadêmica. E não acadêmica, também. Agora mesmo, cumprindo recomendação de dom José González, os padres Andrade e Raimundo Honório realizam minuciosa pesquisa a respeito do padre Rolim.
Quem sabe, o acervo de Deusdedit, hoje em mãos da UFCG, ofereça novos elementos para complementar o Relatório sobre a vida, a obra e as andanças do padre Mestre. O diretor do campus, professor Cezário Almeida, precisa disponibilizar, com urgência, o acervo herdado de Deusdedit Leitão. Isso é a contrapartida mínima que se pode esperar da Universidade pelo privilégio da posse de tão precioso patrimônio cultural.
Francisco Cartaxo - Diário do Sertão
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