Pela orden: Judicéia (Dirce Migliaccio) Dulcinéia (Dorinha Duval)
e Dorotéia (Ida Gomes)
Cajazeiras, com a ascensão do seu nome na mídia nacional, se tornou um nome tão comum que talvez alguém desinformado pense que as
personagens da novela “O Bem Amado” (que estreou pela TV Globo em 1973 - entre 24 de janeiro a 9 de outubro) e depois transformada em seriado, na década de 80, Dorotéia (Ida Gomes), recalcada e geniosa;
Dulcinéia (Dorinha Duval), submissa,
de temperamento romântico; e Judicéia (Dirce
Migliaccio), a mais nervosa; tenha algo haver com a nossa cidade. Não!... A história das duas versões novela e seriado é fictícia e se passa numa cidadezinha do litoral baiano - Sucupira (se bem que
no Estado da Bahia também há uma cidade denominada de Cajazeiras). As três que são
solteironas hipócritas e sexualmente reprimidas, são aliadas do corrupto
Prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) em suas
tramoias.
Seduzidas por promessas de casamento, cada uma delas mantém um relacionamento amoroso com ele, sem desconfiarem umas das outras. Entretanto,
é bom refrescar a memória de quem assistiu o seriado na década de 80, que a novela "Saramandaia" exibida originalmente pela primeira vez em 1976, também pela Globo, escrita por Dias Gomes, foi inspirada na novela "O Bem Amado". A novela Saramandaia, segundo dizia o cantor e compositor cajazeirense Zé do Norte (In memoriam), autor das
canções populares “Lua Bonita”, "Meu pião" e “Mulher Rendeira”, parece ter sido um plágio do livro romance "O Lobisomem de Cajazeiras", de sua autoria, que só veio ser lançado em 1985, no Rio de Janeiro, pela Continental Editorial Ltda.
Cleudimar Ferreira
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