Mais uma da modernidade. Já que foi assim, então vamos
a pergunta: Qual dessas duas fachadas acima você acha a mais
interessante? A solução mais conveniente, que ajudaria na preservação
da memoria e da história da instituição, seria ter construído um anexo nos
fundos do velho prédio - já que o quintal existente é grande e suportaria um prédio
com dois ou três pavimentos e não ter destruído um "prediozinho" tão
simpático como era essa antiga sede dos correios em Cajazeiras. Mas não, indiferente à história, derrubaram um
antigo e simpático imóvel em estilo Arte Decó, para dar lugar a um prédio de fachada tão
feia e sem nenhuma beleza estética, como demonstra essa atual sede dos correios
construída em cajazeiras, nos primeiros anos da década de 80.
Coisas da cidade de Cajazeiras, que não consegue
entender (e não vai entender nunca), pois os responsáveis diretos para lidar com a ideia de preservação histórica da cidade, parecem ter nos olhos dois faróis da destruição, incapazes de enxergar e compreender que as coisas velhas,
também podem ser consideradas belas; e que a história de uma cidade só poderá
ser estudada ou contada um dia para as gerações futuras, se os seus habitantes
conservarem seus monumentos e equipamentos públicos do passado. É Como diz a
frase estampada em um grafite na Praça Vicente Celestino, Barra Funda - São
Paulo: "Quando você apaga uma história... a história não lembra de
você".
Cleudimar Ferreira
Serafim Rocha - Seu Yoyô Rocha e Filemon Rocha - seu filho do 1º casamento,
nos Correios e Telégrafos de Cajazeiras, em 1937.
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