por Cleudimar Ferreira
Nos tempos do Festival Regional da Canção no Sertão; evento realizado entre as décadas de 70 e 80; compositores, músicos e interpretes que participaram fizeram história.
Quem não se lembra de uma das versões do festival cajazeirense, a que foi realizada em 1978 na quadra externa do Colégio Diocesano, quando em uma das três noites do festival, um grupo de garotos talentosos de Catolé do Rocha, que se denominava “Grupo Ferradura” arrancou aplausos do público presente sob a liderança de um baixinho - ainda criança, que na ocasião usava uma boina com uma estrelinha de “Chê” e que se chamava Chico César.
Quem também não se lembra de uma jovem irreverente, que usava roupas fora do comum para os padrões provincianos de Cajazeiras; que representava a cidade de Campina Grande e que era conhecida por Elba Ramalho.
Pois bem, foram tantos que passaram pelo Festival da Canção e um desses músicos tinha participação cativa, o que defendeu certa fez uma música chamada: “Alô, Cajá, Alô”. Para refrescar a memória ele se chamava “Ba Freyre”.
Vindo de uma família de músicos – o pai, João Batista de Oliveira era trombonista da Antiga “Jazz Manayra Orquestra”, Ba Freyre nasceu em Souza e com apenas um mês de vida a família se mandou para Cajazeiras. Na cidade do Padre Rolim, Ba Freyre cresce e chagou a fase da adolescência rodeados de músicos, poetas e artistas. Nessa época, juntamente com seu irmão Francisco (Peta) e os amigos Daladier Marques, Luiz Alberto, Waliomar Rolim e Alberto Holanda, fundou a sua primeira “Banda” e começou a animar as festinhas nos clubes da cidade.
Em três versões do Festival da Canção que participou, “Ba” teve suas músicas classificadas em primeiro lugar. Além do festival de Cajazeiras, Ba Freyre participou ainda do Festival Regional de Campina Grande com a música “feito brasileiro” e obteve o segundo lugar. Já bastante experiente e vivendo da música, o mesmo foi convidado pelo empresário musical Chico Bembem para integrar ao seu conjunto.
Foi no conjunto de Chico Bembem, que Ba Freyre adquirir mais experiência e passou a tocar pelo nordeste a fora. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza com família e começou a frequentar o Curso de Direito. Mas a sua vocação pela música era mais forte e o faz deixar Faculdade sem consentimento da mãe que desejava vê-lo formado em Direito e passou a integrar a caravana do “Grand Bartolo Circus”.
De volta à Fortaleza, Ba Freyre resolveu viajar para Cajazeiras na intenção de reencontrar com seus grandes amigos, entre eles Walderez Gomes - que o indicou para a banda "Ases do Ritmo" da cidade do Crato. Naquela cidade cearense, o mesmo conheceu Rosemberg Cariri, com quem fez amizade e passou a compor trilhas sonora para peças, filmes (muitos escritos pelo próprio Rosemberg).
Aos 21 anos, já vivendo praticamente na região do Crato, Ba Freyre formou a Banda “Ave de arribação”. Em 1981, viajou com a banda para São Paulo. Na terra dos bandeirantes, participou do Festival Universitário da TV Cultura, e mais tarde conheceu o compositor baiano Tom Zé – com ele, participou de vários projetos musicais na capital paulista, fez diversas músicas com Zeca Bahia e Pedro Costa entre elas "Flor da Magia", gravada por Jessé e por João Pimenta.
Ainda em São Paulo, com 25 anos, "Ba" montou a banda "Amor Instantâneo" e passou a fazer Show no SESC Pompéia, Sala Guiomar Novaes e Estação Vergueiro. Depois de um certo tempo vivendo em São Paulo, desfez a banda e resolveu seguir a carreira solo. De volta à capital cearense, recomeçou a parceria com seu grande companheiro Rosemberg Cariry, que o ajudou a preparar seu primeiro disco solo - lançado 1990 pela editora Nação Cariry, coproduzido pela BMG Ariola de São Paulo. Ba Freyre é hoje um artista consagrado e vive exclusivamente da música.
Maiores Informações: http://www.bafreyre.com.br
Nos tempos do Festival Regional da Canção no Sertão; evento realizado entre as décadas de 70 e 80; compositores, músicos e interpretes que participaram fizeram história.
Quem não se lembra de uma das versões do festival cajazeirense, a que foi realizada em 1978 na quadra externa do Colégio Diocesano, quando em uma das três noites do festival, um grupo de garotos talentosos de Catolé do Rocha, que se denominava “Grupo Ferradura” arrancou aplausos do público presente sob a liderança de um baixinho - ainda criança, que na ocasião usava uma boina com uma estrelinha de “Chê” e que se chamava Chico César.
Quem também não se lembra de uma jovem irreverente, que usava roupas fora do comum para os padrões provincianos de Cajazeiras; que representava a cidade de Campina Grande e que era conhecida por Elba Ramalho.
Pois bem, foram tantos que passaram pelo Festival da Canção e um desses músicos tinha participação cativa, o que defendeu certa fez uma música chamada: “Alô, Cajá, Alô”. Para refrescar a memória ele se chamava “Ba Freyre”.
Vindo de uma família de músicos – o pai, João Batista de Oliveira era trombonista da Antiga “Jazz Manayra Orquestra”, Ba Freyre nasceu em Souza e com apenas um mês de vida a família se mandou para Cajazeiras. Na cidade do Padre Rolim, Ba Freyre cresce e chagou a fase da adolescência rodeados de músicos, poetas e artistas. Nessa época, juntamente com seu irmão Francisco (Peta) e os amigos Daladier Marques, Luiz Alberto, Waliomar Rolim e Alberto Holanda, fundou a sua primeira “Banda” e começou a animar as festinhas nos clubes da cidade.
Em três versões do Festival da Canção que participou, “Ba” teve suas músicas classificadas em primeiro lugar. Além do festival de Cajazeiras, Ba Freyre participou ainda do Festival Regional de Campina Grande com a música “feito brasileiro” e obteve o segundo lugar. Já bastante experiente e vivendo da música, o mesmo foi convidado pelo empresário musical Chico Bembem para integrar ao seu conjunto.
Foi no conjunto de Chico Bembem, que Ba Freyre adquirir mais experiência e passou a tocar pelo nordeste a fora. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza com família e começou a frequentar o Curso de Direito. Mas a sua vocação pela música era mais forte e o faz deixar Faculdade sem consentimento da mãe que desejava vê-lo formado em Direito e passou a integrar a caravana do “Grand Bartolo Circus”.
De volta à Fortaleza, Ba Freyre resolveu viajar para Cajazeiras na intenção de reencontrar com seus grandes amigos, entre eles Walderez Gomes - que o indicou para a banda "Ases do Ritmo" da cidade do Crato. Naquela cidade cearense, o mesmo conheceu Rosemberg Cariri, com quem fez amizade e passou a compor trilhas sonora para peças, filmes (muitos escritos pelo próprio Rosemberg).
Aos 21 anos, já vivendo praticamente na região do Crato, Ba Freyre formou a Banda “Ave de arribação”. Em 1981, viajou com a banda para São Paulo. Na terra dos bandeirantes, participou do Festival Universitário da TV Cultura, e mais tarde conheceu o compositor baiano Tom Zé – com ele, participou de vários projetos musicais na capital paulista, fez diversas músicas com Zeca Bahia e Pedro Costa entre elas "Flor da Magia", gravada por Jessé e por João Pimenta.
Ainda em São Paulo, com 25 anos, "Ba" montou a banda "Amor Instantâneo" e passou a fazer Show no SESC Pompéia, Sala Guiomar Novaes e Estação Vergueiro. Depois de um certo tempo vivendo em São Paulo, desfez a banda e resolveu seguir a carreira solo. De volta à capital cearense, recomeçou a parceria com seu grande companheiro Rosemberg Cariry, que o ajudou a preparar seu primeiro disco solo - lançado 1990 pela editora Nação Cariry, coproduzido pela BMG Ariola de São Paulo. Ba Freyre é hoje um artista consagrado e vive exclusivamente da música.
Maiores Informações: http://www.bafreyre.com.br
Tomei a liberdade de transcrever no meu blog (http://fnorronha.blogspot.com/) teu texto, com fotos, sobre a barbaridade da construção da nova sede dos correios.
ResponderExcluirClaudiomar Rolim
Meu e-mail: claudiomar.rolim@uol.com.br