sábado, 26 de julho de 2008
OUTRA VEZ, S.O.S EDIFÍCIO OK
domingo, 13 de julho de 2008
João, carnaval e suco de cajá.
sábado, 12 de julho de 2008
OS BRAÇOS ABERTOS DO CRISTO
PRAÇA CORAÇÃO DE JESUS
ESQUINA DA DANIELE
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Cajazeiras Tênis Clube
Os Carrões do Tênis Clube
sábado, 5 de julho de 2008
Você Viu a Fumaça do Trem?
foto 1. direitos: acervo particular de Solidônio Lacerda (Rio de Janeiro)
JOÃO BOSCO BRAGA BARRETO
Bosco
Barreto, advogado e político cajazeirense, destacou-se nas décadas de 70 e 80
pela atuação destemida e firme em defesa de melhores condições de vida para a
população sertaneja. Foi uma voz aguerrida na Assembleia Legislativa da Paraíba
ao tempo em que exerceu o mandato de deputado estadual (1975/78),
credenciando-o a disputar a eleição para senador pela
sublegenda do MDB. Havendo sido o segundo mais
votado do seu partido, passou a ser suplente do senador
eleito, Humberto Lucena.
Em
1981, quando da visita do Ministro Mário Andreazza à Paraíba, em
missão oficial do governo para observar a crise social provocada pela
seca, Bosco fez um forte pronunciamento crítico à atuação daquela autoridade
e do governador Tarcísio Burity, no trato das questões
relacionadas ao flagelo da seca em nosso Estado.
Foi o
suficiente para que se visse indiciado em inquérito baseado na Lei de Segurança
Nacional, por ofensa à dignidade do Ministro
e do Governador e incitamento implícito ao saque de bancos oficiais.
Convocado várias vezes para depor, Bosco Barreto não compareceu às audiências.
Em razão disso, teve sua prisão decretada, o que aconteceu na manhã de 23 de
julho, em Cajazeiras, de onde foi conduzido para o Departamento da Polícia
Federal, em João Pessoa.
A
notícia agitou os meios políticos paraibanos. Ao chegar à sede da Polícia
Federal, após cumprir os procedimentos de exame de corpo de delito no IML,
disse que não iria prestar nenhum depoimento porque considerava sua prisão
ilegal. Manteve-se assim durante o tempo em que esteve preso, recusando-se a
responder às perguntas que lhe foram feitas no interrogatório, reafirmando seu
propósito de só falar na Justiça Militar, em Recife. Não aceitou as
refeições oferecidas, ensaiando a deflagração de uma greve de fome.
No
entanto, logo que tomou conhecimento da prisão, o senador Humberto Lucena
enviou telegrama ao Ministro da Justiça, Abi-Ackel, lamentando a ocorrência
“pelo simples fato de não haver atendido às intimações para depor em processo
que o enquadrava na LSN, face à sua firme e decidida atuação em defesa de
justas e legitimas reivindicações da população sertaneja, atingida pela seca no
terceiro ano consecutivo”.
Foi
grande a movimentação na Polícia Federal, recebendo a visita de lideranças como
Pedro Gondim, Antônio Mariz, Carneiro Arnaud, Ruy Gouveia, entre outros. A
forte ação política permitiu que sua prisão fosse relaxada na manhã seguinte,
logo após seu interrogatório, ainda que tivesse se mantido calado.
Em sua
cidade natal, Cajazeiras, a população promovia um ato público em protesto à sua
prisão. Ao ser informada da sua soltura, decidiu esperar o seu retorno,
oportunidade em que foi recebido efusivamente por seus conterrâneos.
O
episódio mais uma vez marcou a personalidade corajosa e combativa dessa
liderança política que fez história no sertão paraibano.
9º Festival de Artes da Paraíba
9º Festival de Artes da Paraíba, um evento artístico cultural que aglutinou as artes plásticas, a literatura, o cinema, a música, o folclore, o teatro, a arquitetura e urbanismo. Realizado pelo Governo do Estado da Paraíba em Cajazeiras, entre os dias 31 de agosto e 7 de setembro de 1985, para o homenagear o cantor e compositor cajazeirense Zé do Norte. A arte do cartaz foi de autoria do artista plástico pessoense Fred Svendsen.
VAI ANDORINHA VAI LIGEIRO...
"Vai andorinha vai ligeiro..." Anunciava o jingle rodado diariamente nas rádios Cajazeiras e Alto Piranhas. Na parta do ônibus, a senhora Eliete Rodrigues Alves, filha do empresário João Rodrigues Alves, dono da empresa Expresso Viação Andorinha. A empresa foi uma das pioneiras no transporte de passageiros do sertão de Cajazeiras à João Pessoa, capital do Estado.
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João Rodrigues Alves ao lado de Raimundo Ferreira |
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Chaveiro com a logo da empresa |
foto: http://www.defatosefotos.hpg.com.br
quarta-feira, 2 de julho de 2008
ARTISTAS DE CAVALETES
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